segunda-feira, fevereiro 11, 2008

O limiar da loucura...

Há desabafos soltos, ingenuidades, medos moribundos, saudades do nada que resta... Quero respirar, respirar ar com cheiro a sorrisos... Quero crescer numa vaidade independente, gritar quando envelheço, fugir quando não apareço, ou desaparecer quando estou lá... Quero ligar esse fio pequenino que me levava pelas viagens verdes.. ninguém vive de saudade...Amam-se pedaços de vidro, folhas estimadas por alguém, amam-se os sentidos, os sonhos, a raiva, a indiferença... Ama-se quando se desespera num acto de heroismo... Envelhecemos e vemos as mãos que se fundem num gesto...Crescemos e aprendemos que a vida não é uma viagem de meses nem de anos...Contamos histórias, corremos com vontade de renascer... Lembro-me de mim, de ti, dos restos de vento, dos pedaços de maça, das melodias soltas, das palavras de liberdade...Sonhamos e recordamos e quase que não acreditamos e assim levamos os dias num abraço rasgado e tudo o que sabemos sobre nós esconde-se num desabafo apertado...

Uma nota numa hora morta

Pandora

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