E como nada é impossível...

E porque é Natal...

É luz, cor, magia, o vento gélido de inverno que trespassa o coração e aquece a alma...o cheiro a partilha, a ausência às vezes...vem de mansinho como quem deixa...como quem chega em silêncio e com um sorriso ....parte e volta em cada ano... É luz, é cor, é magia e é definitivamente um dia para sorrir...

FELIZ NATAL

Pandora

E quando as perguntas não se respondem...

Sentes o cheiro a bolotas adormecidas? A risos estrangulados adormecidos na madrugada? Sentes o silêncio que se ganha nas horas em que as palavras se perdem? Os gestos, os sorrisos,momento a momento, minuto a minuto...e os dias correm, passam e morrem...e sentes a memória que renasce na ausência das perguntas? E depois acordo e piso cada página que se afasta, adormeço a memória e renasço numa madrugada que o tempo rompe...guardo o sabor a bacardi hortelã e deixo o tempo levar-me pelo sonho, pela saudade ...e os dias correm, passam e morrem...

Pandora

Espirais e silêncios...

Tu dizias calmamente que todo o dia é um recomeço inato, uma estrada sem principio, um fim sem começo...Desenhavas espirais na tua cabeça e inventas as histórias que só tu consegues imaginar nesse mundo de fantasia quase incompreensivel aos olhos de uma criança...Eu flutuava como o ar e numa voz sem timbre respirava palavras soltas em ano de espirais em dias de silêncio e incrédula li a história que as estrelas acreditavam, que as flores alimentavam, e acreditei que a vida é um recomeço sim, a cada dia que culmina num por do sol,que há em cada silêncio uma melodia que nos faz sorrir e que se dissipa num inverno adormecido. E hoje sei que cada frase que se solta é mais uma página que acrescentas ao pequeno grande livro que é a vida...

Uma nota numa hora morta

Pandora

Diver Lanhoso- Adventure Park

Enfim, um fim de semana divertido no Diver Lanhoso graças ao Pedro que fez aninhos...
Obrigada pela amizade,pelos abraços, pelos sorrisos sinceros e até pela insónia(lol...)

Que diremos ainda?

"Vê como de súbito o céu se fecha sobre dunas e barcos, e cada um de nós se volta e fixa os olhos um no outro, e como deles devagar escorre a última luz sobre as areias.

Que diremos ainda?

Serão palavras, isto que aflora aos lábios?

Palavras?~Este rumor tão leve que ouvimos o dia desprender-se?

Palavras,ou luz ainda?

Palavras,não.Quem as sabia? Foi apenas lembrança doutra luz.

Nem luz seria,apenas outro olhar."

Eugenio de Andrade-" Mar de Setembro"